Notícias de Pantanal:
Depois de perder Gil (Enrique Diaz), Juma é a única coisa que importa a Maria Marruá (Juliana Paes). E quando a menina vai brincar na beira do rio e não atende aos chamados da mãe, a retirante entra em pânico achando que pode perdê-la de vez.
Ela sai em disparada à procura da filha, é picada por uma cobra venenosa e é salva pelo Velho do Rio (Osmar Prado).
Tudo começa quando Juma está brincando sozinha no rio quando vê a maior sucuri de todas. O bicho não é mal. Trata-se do Velho do Rio, que se transforma em gente e protege a menina de todos os perigos.
Mas sem saber que a filha está sob os cuidados do guardião da natureza, Maria sai atrás da menina e é picada por uma cobra. Enquanto isso, o Velho leva Juma de volta pra casa e pede que ela espere pela mãe.
A entidade pressente que Maria vai morrer e a busca caída no caminho. O Velho do Rio chega com Maria no colo e avisa à pequena Juma que a mãe corre perigo.
“Sua mãe foi picada por uma cobra e precisa de toda ajuda”, diz ele à garotinha.
Sábio, ele prepara um chá de ervas e força para que Maria beba.
“Vâmo… Ocê tem que bebe! Ocê também sabe que não é a sua hora. Ocê tem que bebe tudo…Ocê tem que lutar… Faz força… Luta!”, implora o Velho do Rio.
A muito custo ele consegue que ela abra um pouco a boca e beba o chá. E, diante dos olhinhos assustados de Juma, ele também faz um ritual de pajelança para tentar trazer de volta o espírito de Maria Marruá, já longe do corpo.
O Velho do Rio não desiste e faz de tudo pra salvar Maria da morte.
“Maria Marruá… Que enfrentô sucuri pra salvá a própria filha… A mulher que vira onça nas noite de lua cheia pra caça e alimentá sua cria, num pode se acabá assim… Num pode…”, insiste o sábio, enquanto Maria, delirante, chama pela filha.
Sem desistir de lutar, apesar do estado muito grave da retirante, o Velho do Rio diz a Juma que os espíritos não vão levar Maria e que quando ela estiver boa, ele vai embora.
Juma, que já se afeiçoou ao sábio homem, pede que ele fique com elas, mas ele explica que não pode.
“Eu sô como o vento… Num faço morada, nem tenho parada…Eu sô pó e estrela, Juma… Eu sô aquilo em que ainda se pode confiá… Já num tenho nessa vida mais nada de meu… E, por isso, tenho tudo.”
Maria acorda e agradece ao salvador:
“Era o senhor o vurto que eu via… Era o senhor… Que parecia Deus do meu lado”, diz ela, ainda numa espécie de transe. Maria insiste para que ele fique e cuide de Juma, e o Velho assente, colocando a retirante para dormir.
Maria desperta do transe sem saber o que aconteceu, grita por Juma, e a vê com o Velho do Rio.
“Eu sabia que ia te encontra de pé”, fala ele em tom profético e de despedida.
Maria insiste para que o Velho do Rio fique, porém, ele some no meio da natureza. E Juma, em sua inocência infantil, conta à mãe que o Velho do Rio é como o vento.
As cenas vão ao ar nos próximos capítulos de Pantanal
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