Renascer: José Inocêncio organiza o próprio velório para descobrir quem tentou matá-lo

29/01/2024

Em Renascer:

Em Renascer, foi por pouco, mas bem por pouquinho mesmo, que o tiro que o coronel Belarmino (Antonio Calloni) disparou contra José Inocêncio (Humberto Carrão) não o matou. No próximo capítulo de Renascer, o “coronézinho” não vai descansar enquanto não descobrir quem foi que tentou matá-lo. São duas opções: Belarmino ou Firmino (Enrique Diaz). E olha, ele vai bolar um plano funesto (literalmente) para saber qual deles foi.

Zé Inocêncio vive dizendo que anda com Deus e o Diabo, mas quem está com ele de verdade são os amigos Deocleciano (Adanilo) e Jupará (Evaldo Macarrão), além de Inácia (Edvana Carvalho). Os dois encontram Inocêncio desacordado, já quase morto.

“Fala comigo, sêo Zé Inocênço… fala comigo!”, implora Deocleciano.

“Ele tá morto, Deocreciano?”, pergunta Jupará.

“Ainda não”, garante.

Até mesmo Zé Inocêncio acha que desta vez não escapa, mas Deocleciano trata de colocar ordem no assunto.

“Me pagaram… Deocleciano… dessa vez…”

“O sinhô se aquete! E nem se atreva a morrê!”

“Vâmo levá ele pra casa… a Inácia vai dá jeitcho nisso.”[

E sorte de quem tem uma Inácia em sua vida, pois ela realmente consegue salvar a vida do patrão.

“Quero sabê quem foi o responsáve por isso!” , diz ela, indignada.

“Eu num sei quem foi que fez isso… mas sei como vamos fazer para descobrir!”

Deocleciano e Jupará vão até a fazenda de Belarmino.

“Tamo cunvidano o sinhô pra í lá na casa do nosso patrão, sêo José Inocêncio, hoje mais pra noitinha…”, começa Jupará.

“Mór de que esse convite?”

“Mór de nois bebê ele.”

Sem nem imaginar que está sendo feito de bobo, Belarmino finge espanto com a notícia da morte de José Inocêncio e ainda garante que vai botar seus homens atrás do assassino.

E aí, o circo está armado. A notícia se espalha e Firmino (Enrique Diaz) é outro convidado de honra deste enterro. Enquanto isso, Zé Inocêncio se passa por morto, com direito a caixão e flores. O espetáculo começa e os dois coronéis fazem questão de comparecer ao velório. Belarmino então solta a bomba:

“Comprei as terra dele. E digo mais: botei minha safra intêrinha mais um bão dinhêro na mão dele. Fiquei de dá o resto quando a gente passasse a escritura…”

Deocleciano e Jupará são realmente ótimos atores, pois fingem muito bem. Quando Belarmino fica sozinho com o defunto, começa a se vangloriar do feito:

“Eita tirinho certêro da gota!”

“Mais ocê num sabia com quem tava jogâno! Agora cê sabe.”

Réu confesso! E quem escuta a confissão é Firmino, que também se acha dono das terras de Inocêncio.

“A única pendenga que eu tinha tá acertada… e estirada nesse caixão”, diz Belarmino.

Firmino deixa claro que não vai desistir das terras e aí, se Zé Inocêncio ainda tinha alguma dúvida sobre o seu suposto assassino, não tem mais.

“Quem puxa o gatilho tem preferência!”, fala Firmino.

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